segunda-feira, 27 de junho de 2011

Livro: Mulheres de Olhos Grandes

Após algum tempo submersa em leituras político econômicas, me atrevi, primeiramente, a reservar um dia para uma leitura mais tranquila, e o maior atrevimento, o de comentar essa leitura impressionante.
Apesar de que, não se foge muito do âmbito político social, na análise do Mujeres de Ojos Grandes, livro de Ángela Mastretta, escritora e periodista mexicana, conhecida por suas abordagens de realidades sociais através de personagens femininos.
Essa obra conta histórias de diversas mulheres, e suas formas de amor, no sentido mais completo dessa palavra, amor a si, a seus homens, ao mar, ao mundo, ao próprio amor.
A autora expressa na obra, características do ambiente conservador de Puelba, cidade do México (sua cidade de origem) fragmentadas nas vidas de algumas mulheres, intensas, e em seus destinos diante de determinada configuração social.
Não cabe a mim contar as histórias, mas não há de se deixar de falar do encanto que é essa leitura, da sinceridade das histórias e da carga de emancipação do amor feminino que há em cada conto, com cada particularidade e cada tipo de emoção.

É uma obra feminista em essência, e por assim ser, traz consigo o amor, intrínseco da alma feminina, porém livre dos paradigmas que cercam os afetos aos olhos da sociedade, e de qualquer limitação que se possa impor a esse sentimento.


Indico a leitura.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Além da Sala de Aula: dica de filme


Assiti um bom filme nesse feriado e queria dividir com vocês, leitores do Soteropolitica.

"Além da Sala de Aula" ou "Além do Quadro Negro" é um filme protagonizado pela atriz canadense Emily VanCamp, que traz a história de uma jovem professora que logo no início de sua carreira enfrenta uma experência que exige além de habilidade, muito amor e dedicação.

A professora Stacey Bess, mãe de duas crianças e que pouco depois de começar a dar aula descobre estar novamente grávida, encara a vaga de professora temporária da escola de abrigo, que é, na verdade, uma sala de aula improvisada para para atender crianças sem lar, que são impedidas de se matricularem na escola regular.

Crianças com fome e com idades diferentes, falta de livros, de mesas e demais materias básicos, barulho de trem e condições insalubres são dificuldades enfrentadas pela professora, além das diversas tentativas em sensibilizar uma autoridade para a necessidade de intervenção.

Obviamente não é com ações independentes como a da professora desse filme que a situação da educação básica será revertida, mas é impossível não aprovar a sua atitude. E quase impossível também, não refletir sobre a situação de muitas crianças no nosso País, sobre as escolas em condição semelhante à da "escola de abrigo". Quantas crianças estudam em escolas pequenas, escolas de lata... e outras tantas que vão à escola sem qualquer tipo de alimentação?

Indico o filme.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Aumenta o número de mulheres empoderadas no governo Dilma

Com a decisão da presidenta Dilma de nomear a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) para substituir Antonio Palocci, o Brasil passa a ter a ministra de número 10 no atual governo federal.

Gleisi Helena Hoffmann não só assume ministério, mas assume o principal dos ministérios, o da Casa Civil, se tornando a segunda mais poderosa do Executivo Federal.

O outro fato a se observar é que com a mudança mais recente na estrutura, outra mulher passa a integrar o núcleo central das definições políticas nacionais, a ministra Ideli Salvatti, que troca de pasta com o ministro Luiz Sérgio e se estabelece como a Ministra das Relações Institucionais.

Então vamos às contas: Gleisi Hofmann e Ideli Salvatti + Ana de Hollanda (Cultura), Helena Chagas (Comunicação Social), Iriny Lopes (Política para as Mulheres), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Luiza Bairros (Igualdade Racial), Maria do Rosário (Direitos Humanos), Miriam Belchior (Planejamento) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social) = 10.

Há motivo para comemorar?

Bom, são 37 ministérios. 10 mulheres, 27 homens.

Apesar de termos uma mulher na presidência e de que a partir de agora a condução política do governo será ditada pelas mulheres, chegar aos simbólicos 30% está dando trabalho... mas a luta continua!

Mais mulheres no poder!!!